Segundo Sidnei Piva de Jesus, escolher um vinho pode ser uma tarefa complicada, principalmente quando nos deparamos com rótulos cheios de informações desconhecidas. Frequentemente, ficamos perdidos entre termos técnicos, nomes de regiões e tipos de uva que não fazem sentido para nós.
Entretanto, entender o básico de um rótulo de vinho pode transformar a sua experiência, ajudando você a fazer escolhas mais acertadas e descobrir vinhos que realmente combinam com seu gosto. Interessado em saber mais? Em seguida, vamos descomplicar o rótulo do vinho, mostrando quais informações são essenciais e como interpretá-las.

Quais são as informações básicas de um rótulo de vinho?
Todo rótulo de vinho traz informações fundamentais que ajudam a identificar sua origem e características, como destaca o empresário Sidnei Piva de Jesus. O nome do produtor ou vinícola é um dos primeiros detalhes a observar, pois indica quem fez o vinho e, muitas vezes, a sua reputação. Além disso, a região de produção é crucial, já que vinhos de áreas específicas, como Bordeaux ou Toscana, têm estilos e qualidades conhecidos.
Outro ponto importante é a safra, ou seja, o ano em que as uvas foram colhidas. Isso influencia muito no sabor, pois condições climáticas diferentes afetam a qualidade da colheita. Por fim, o teor alcoólico pode dar uma ideia do corpo do vinho: vinhos com maior teor (acima de 13,5%) tendem a ser mais encorpados, enquanto os mais leves costumam não ultrapassar 12%.
Como saber que tipo de uva foi usada no vinho?
Em muitos países, como Chile, Austrália e Estados Unidos, é comum que o rótulo destaque o nome da uva utilizada, como Cabernet Sauvignon, Merlot ou Chardonnay. De acordo com Sidnei Piva de Jesus, isso facilita na hora de escolher, especialmente se você já conhece algumas variedades e suas características. Por exemplo, vinhos feitos com a uva Malbec costumam ser mais encorpados e frutados, enquanto os de Sauvignon Blanc são mais leves e cítricos.
Já em regiões como França, Itália e Espanha, os vinhos muitas vezes são nomeados pela região de produção em vez da uva. Nesses casos, vale a pena pesquisar quais uvas são típicas daquela área. Por exemplo, um vinho tinto de Bordeaux geralmente leva uvas como Cabernet Sauvignon e Merlot, enquanto um Chianti italiano é feito principalmente com Sangiovese.
O que significam os termos “Reserva” ou “Grand Reserva”?
Termos como “Reserva” ou “Grand Reserva” podem confundir, mas eles geralmente indicam que o vinho passou por um maior tempo de envelhecimento antes de ser comercializado. Em países como Espanha, essas denominações são regulamentadas: um “Reserva” precisa envelhecer pelo menos três anos, sendo um deles em barril de carvalho. Já um “Gran Reserva” exige cinco anos, com dois em barrica.
Escolhendo vinhos com mais confiança
Em conclusão, ler um rótulo de vinho não precisa ser um desafio, conforme pontua o empresário Sidnei Piva de Jesus. Pois, sabendo identificar informações como a região, o tipo de uva e o significado de termos como “Reserva”, você estará mais preparado para fazer boas escolhas. Assim, com o tempo, esse conhecimento se tornará natural, e você poderá explorar diferentes estilos de vinho com mais segurança.
Autor: Winsome Daeblar